segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Mais Imposto de Estupidez?

Recebi isto no email....
Não sei se é verdade... mas não me espanta que o seja :) (sim sorrir, para não chorar)... Passo a citar:

Acho que está na altura de começarmos a pensar numa revolução como na argentina e pegar fogo a esta merda toda e executar publicamente os politicos...

ISTO REVOLTA QUALQUER UM!!!
E VOCÊ, TAMBÉM ESTÁ REVOLTADO?

ENTÃO PROTESTE, ENVIANDO ESTA SITUAÇÃO ESCANDALOSA PARA AQUELES QUE EVENTUALMENTE A DESCONHECEM!!!

Os diplomas publicados determinam que as juntas médicas da Caixa Geral de Aposentações, da ADSE e das comissões de verificação de incapacidades da Segurança Social passam a ser compostas exclusivamente por médicos e uniformizam todos os procedimentos nesses casos.

Em resultado disso
1 - José Luís Branquinho, cantoneiro, com 29 anos de serviço foi submetido a uma intervenção cirúrgica à coluna e só consegue andar com a ajuda de canadianas. A Junta Médica da ADSE considerou-o apto para trabalhar. Num aparente acto de contricção, a Junta Médica da ADSE-Centro afirma no seu parecer que o funcionário "deve evitar esforços físicos".
2 - Maria Conceição Marques, professora do ensino básco, afastada do ensino desde 1997 por ter sido vitimada por três cancros -na mama, útero e língua- que lhe deixaram graves sequelas, foi considerada apta por uma junta médica e obrigada a voltar a dar aulas.
3 - Paulo Teixeira Pinto, com 46 anos, jurista e ex-presidente executivo do BCP, indica que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica", recebeu uma indemnização de 10 milhões de euros pela saída do banco e aceitou receber uma pensão vitalícia de 35700 euros/mês.

Esta é a grande diferença que deveria convocar a indignação activa(*) de todos, Paulo T. Pinto, aposentado por insuficiência paga pelo erário público, além da colaboração com o grupo Champalimaud no Brasil, que iniciou depois de ter abandonado o BCP, vai trabalhar com a Eurogroup, em consultoria de estratégia e organização de empresas; vai também integrar o Conselho Geral do Grupo Lena e vai ainda assumir o cargo de consultor de um grande escritório de advogados - Abreu Advogados.

Nada teriamos a opor a esta actividade técnica-profissional mas! como aceitar que tenha sido considerado inapto e! como aceitar que sejam empregues fundos públicos para pagar aquilo que se afigura uma benesse fraudulenta?

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